O presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judicirio de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues, criticou e classificou como lamentvel a deciso da presidente do Tribunal de Justia de Mato Grosso (TJMT), desembargadora Clarice Claudino da Silva, que determina a devoluo do “vale-peru” de R$10 mil, concedida por ela mesmo no ltimo dia 20 aos magistrados e servidores do Poder Judicirio.
O representante dos servidores garantiu que ir tomar uma providncia junto ao Conselho Nacional de Justia (CNJ) nesta semana, para barrar a devoluo.
“Ns vamos tentar combater o mximo possvel quanto a devoluo de uma coisa que ningum foi l pedir, que ningum l exigiu. Ou seja, recebemos de boa-f aquilo que todos os anos, no importa o valor que era anualmente, mas todos os anos ns recebamos e o CNJ nunca colocou qualquer objeo a esse recebimento”, disse Rosenwal.
Em vdeo, o presidente do Sinjusmat aproveitou para informar que ir denunciar ao CNJ o recebimento de uma quantia muito maior que os R$ 10 mil, paga para um grupo de servidores.
O bnus de fim de ano gerou polmica e, ao ser constatado que o valor era muito maior que o valor pago em dezembro de 2023, o corregedor Mauro Campbell Marques, do Conselho Nacional de Justia (CNJ) pediu a suspenso do auxlio. Mesmo assim o pagamento foi efetivado.
Ao todo, cerca de 5 mil servidores e 275 magistrados foram beneficiados com o pagamento, gerando um impacto financeiro aos cofres pblicos de mais de R$ 52 milhes.
A determinao da presidente Clarice Claudino agora que a devoluo do “vale-peru” seja feita pelos magistrados em parcela nica, diretamente na conta do TJMT, conforme instruo encaminhada via e-mail.
J quanto aos servidores, a presidente encaminhou ao CNJ uma proposta para que o valor seja devolvido de forma parcelada, com desconto em folha.
Rosenwal ressaltou que a devoluo desestrutura o oramento mensal dos servidores e que muitos esto conturbados com a situao.