O juiz Geraldo Fidlis, da 2 Vara Criminal de Cuiab, afirmou que o aumento da criminalidade no Estado est ligado falta de ateno bsica aos usurios de drogas, que segundo ele, cometem crimes para alimentar o vcio. Segundo o magistrado, “falta banho”, “roupa” e “estudo” para essas pessoas.
“Tem que voltar essas pessoas [usurios de drogas] rea de ateno, tem que dar trabalho, tem que dar banho, tem que dar roupa, dar estudo para essas pessoas [...] Temos que dar ateno especial para evitar o regresso ao crime”, disse o magistrado imprensa na quarta-feira (21).
Diferente do governador Mauro Mendes (Unio), o magistrado no concorda que as leis do Brasil so frouxas. Em recentes entrevistas, Mauro afirmou que as polcias esto “enxugando gelo”, pois segundo ele, enquanto as Foras de Segurana prendem, o Judicirio solta. Para o chefe do Executivo, os bandidos perderam o respeito, pois as leis no so duras e pouco inteligentes.
“Eu respeito, mas no concordo. Existe uma sistemtica e devemos esclarecer para a sociedade do que era antes da adoo de algumas leis, como da adoo das audincias de custdias, que filtra as pessoas que devem votar sociedade. Falta Estado, falta Estado social, falta ateno ao drogadito, que comete os crimes, faz os furtos para alimentar o vcio”, destacou Fidlis.
“ uma situao delicada. importante o governo investir no social, para enfrentar esse problema de drogadio que tem no nosso Estado, na Capital principalmente”, completou.
Em janeiro, o governador em entrevista Jovem Pan chegou a dizer que as prises brasileiras se tornaram um verdadeiro "centro de requalificao para o crime". Entretanto, conforme Fidlis o nmero de presos que cumprem regime semi-aberto e recorrem criminalidade muito baixo.
“O nmero que volta para o crime pouco, mas d notcia. Mas ns precisamos usar o outro lado que muito maior e no tem visibilidade”, finalizou.
A 2 Vara Criminal da Capital tem a competncia da execuo de penas privativas de liberdade de regime fechado e a corregedoria dos presdios.