Mato Grosso assinou nesta quarta-feira (10/05) a criao da Cmara de Bioeconomia da Amaznia da cidade de Miami, no estado da Flrida, nos Estados Unidos, com o objetivo de fomentar investimentos e ambiente econmico para comercializar produtos da floresta no mercado internacional.
A expectativa de Mato Grosso que este espao possibilite a troca de experincias e iniciativas conjuntas para fortalecer o comrcio de produtos da Bioeconomia, promovendo dignidade e renda para as pessoas que vivem na Amaznia, aliados conservao ambiental.
Com a iniciativa, o Estado a a integrar o grupo de fundadores, articulado pela Fora-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force) e Universidade da Flrida.
A secretria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, representou o governador Mauro Mendes no ato da , enquanto ele participa do LIDE Brazil Investment Forum, em Nova York.
"Ao contrrio do que temos visto em alguns movimentos mundiais, onde se estabelecem embargos aos produtos da Amaznia, vemos que fortalecendo uma economia com sustentabilidade que vamos de fato perenizar a conservao das florestas, e transformar as florestas em um verdadeiro ativo econmico ambiental e social", destaca a gestora.
A secretria assevera que combater e alcanar a reduo do desmatamento ilegal da Amaznia a por compreender que as pessoas no so o problema, e sim, a soluo para manter a floresta em p a partir do uso sustentvel.
O conceito da Cmara Amaznica foi consolidado aps um ano de entrevistas com as partes interessadas. Foi projetada para vrios setores, incluindo governo, organizaes sem fins lucrativos, empresas do setor privado e instituies acadmicas.
O prefeito de Miami, Francis Suarez, afirma que a Cmara importante para mostrar que a economia no est do lado oposto ao meio ambiente. Apesar de no existir Amaznia no seu territrio, h uma grande preocupao com uma poltica de conservao dos ativos ambientais e reas protegidas, visando valorizar a qualidade de vida da populao.
Em Mato Grosso, o incentivo bioeconomia est relacionado aos produtos que podem ser extrados mantendo a floresta em p, como a castanha do Brasil, guaran, cacau entre outros.