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Proteo da CoronaVac em pessoas com comorbidade superior a 90%, indicam dados preliminares de estudo de Manaus k1q45

O estudo j finalizou seis meses de acompanhamento e agora entra na fase de monitoramento 153w38

16/09/2021 | 09:30

Instituto Butantan

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Foto: Reproduo - Ilustrativa

Informaes preliminares do estudo CovacManaus, realizado na capital amazonense, demonstram que a CoronaVac, vacina do Butantan e da farmacutica chinesa Sinovac, proporciona uma proteo contra a Covid-19 superior a 90% em pessoas com comorbidades. A pesquisa est analisando 5 mil profissionais de educao e da segurana pblica da rede estadual lotados em Manaus, com idade entre 18 e 49 anos, para entender se a aplicao da vacina em quem tem comorbidade impacta na preveno de formas graves da Covid-19.

At agora, do total de voluntrios vacinados, somente 2,6% teve infeces causadas pelo SARS-CoV-2. O ndice de hospitalizaes pela doena foi de 0,1%, e o de isses em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) foi de 0,04%. Um bito foi confirmado, configurando uma porcentagem de 0,02% da amostra. Ou seja, a efetividade da CoronaVac foi superior a 97% contra infeces, hospitalizaes, internaes em UTI e mortes. Outro indicador relevante que, entre os vacinados, 91% apresentaram anticorpos detectveis aps tomarem a 1 dose, e 99,8% aps a 2 dose.

Para a equipe de pesquisadores, os dados so positivos e reforam a importncia da imunizao. “ importante lembrar que a populao vacinada no estudo de pessoas que apresentam comorbidades, portanto espervamos uma quantidade maior de infectados, hospitalizados e bitos entre esses mais de 5 mil participantes", destaca o mdico infectologista da Fundao de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), especialista em sade pblica do Instituto Lenidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amaznia) e coordenador da pesquisa, Marcus Lacerda.

Entre as principais comorbidades apresentadas pelos voluntrios esto obesidade (72%), diabetes (54%), hipertenso arterial (36%) e imunossupresso (27%).

O estudo j finalizou seis meses de acompanhamento e agora entra na fase de monitoramento. De acordo com Marcus, as prximas etapas consistem na coleta de exames, conforme agendamento, e ajudaro a entender, por exemplo, se h a necessidade de fazer reforo vacinal.

Tambm coordena a pesquisa a mdica infectologista da FMT-HVD e pr-reitora de pesquisa e ps-graduao da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Maria Paula Mouro. O estudo conta com financiamento da Fundao de Amparo Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam); doao das vacinas pelo Instituto Butantan; e parceria da UEA, das secretarias estaduais de Sade, de Educao e Desporto e de Segurana Pblica, da Fundao de Vigilncia em Sade do Amazonas, do ILMD/Fiocruz Amaznia e da Prefeitura de Manaus.

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