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Polcia apura desvio de verba pblica de associao beneficente 363s1d

Responsvel pela associao teria desviado mais de R$ 200 mil nos ltimos trs anos, diz polcia 64o2d

17/12/2019 | 09:47

Mdia News

Pol

Mandados so cumpridos por desvio de verbas da Associao Beneficente e Educacional Santo Antnio do Pedregal

Foto: PJC

A Polcia Civil, em ao conjunta da Delegacia Especializada de Crimes Fazendrios e Contra a istrao Pblica (Defaz) e Delegacia Especializada de Combate a Corrupo (Deccor), deflagrou na manh desta tera-feira (17), a “Operao Abesap” com objetivo de dar cumprimento a ordens judiciais contra parte da Diretoria de associao beneficente, envolvida em desvios de verbas pblicas.

Os mandados, sendo um de priso domiciliar, 05 de buscas e apreenso e trs de afastamento cautelar, foram expedidos pela 7 Vara Criminal da Capital, tendo como objetivo a apurao de desvio de recursos pblicos destinados Associao Beneficente e Educacional Santo Antnio do Pedregal, conhecida por “Creche do Pedregal”.

A investigao teve incio aps registro de ocorrncia na Delegacia Fazendria, informando que ex-colaboradores que prestaram servio na creche, mesmos desvinculados da Associao, estavam lanando notas fiscais eletrnicas como se ainda prestassem servios instituio.

Durante a investigao, foi apurado que nos ltimos trs anos, a entidade recebeu mais de R$ 1 milho de recursos oriundos da Secretaria Municipal de Educao de Cuiab, tendo recebido, apenas neste ano, R$ 403.474,50.

Para justificar os gastos dos rees, foram criados colaboradores fantasmas, cujo valor era desviado em proveito da investigada, C.M.S., de 73 anos.

Levando em considerao os valores recebidos com a criao de pelo menos oito prestadores de servio “fantasmas”, devidamente identificados, a investigada desviou mais de R$ 200 mil, sendo que em nome de uma delas, lanou-se R$ 63.142,23 em notas fiscais eletrnicas.

Alm disso, a investigada informou a Secretaria Municipal de Educao sobre o atendimento de 190 crianas, quando atualmente estavam matriculados apenas 90 crianas na instituio, das quais era cobrada a mensalidade de R$ 150 por aluno matriculado, contrariando o que dispe o Termo de Fomento: “sem nenhuma cobrana financeira aos alunos ocupantes das vagas”.

Assim, o valor cobrado pela investigada a ttulo de mensalidade dos alunos, custeia toda a despesa de pessoal da Associao investigada.

Durante o trabalho investigativo, C.M.S. tambm teria "corrompido" uma das testemunhas, oferecendo dinheiro para que, caso fosse intimada a comparecer a Delegacia de Polcia, ela pudesse “mentir e dizer que trabalha na associao at os dias atuais”.

Participaram da ao, policiais civis da Defaz, Deccor e GCCO, com apoio da Politec e da Superintendncia Regional do Trabalho.

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